Dando continuidade às ações de formação continuada planejadas para o 2º semestre deste ano, a equipe do EDI Professor Moacyr de Góes visitou hoje o Museu da Maré.
Quem nos guiou pelos Tempos da Maré foi Terezinha, que nos levou a mergulhar numa maré de lembranças, memórias e muitas descobertas.
A exposição, que é dividida em tempos: das águas...
...da resistência
...da casa
...do trabalho
...do cotiano
...da fé
...da criança
...do medo
...da festa
...nos proporcionou olhar a Maré de outro ângulo. Não apenas para os funcionários, que como eu, não moram na Maré, mas a todos.
O objetivo dessa ação de formação continuada foi o de nos permitir (re)fazer a leitura do lugar onde estamos inseridos e ampliar a nossa compreensão desse universo.
O Museu da Maré é de fato um lugar de vida. Existe vida em cada foto, em cada objeto que ali se encontra.
Os sentimentos e sensações foram os mais variados: uns se emocionaram e
choraram, outros olhavam a exposição como se o tempo tivesse parado,
outros ainda percorriam a exposição indo e vindo como se quisessem
apreender o lugar por inteiro e de uma só vez. Enquanto ouvíamos nossa
guia, nos transportávamos para um outro espaço-tempo tão próximo e ao
mesmo tempo tão distante.
"Moro aqui há 28 anos e nunca tive interesse em visitar o museu, mas me arrependo de não ter ido antes. (...) Penso em voltar e levar comigo meus filhos, pois, com certeza para eles será um grande aprendizado também." (Edileni - AAE)
"Vendo as fotos, os registros, eu voltei no tempo, lembrei de quando eu cheguei aqui no Rio de Janeiro com os meus 11 anos de idade, e havia muito barraco ainda." (Vera Lúcia - AAC)
"Eu, particularmente, senti algo estranho: a sensação de reconhecer alguns objetos e aquele pedacinho de chão sem nunca ter chegado perto. Percebi que outras pessoas se emocionaram. Será que elas tiveram a mesma sensação que eu?" (Rosângela - AAC)
"Amei poder conhecer um pouco sobre este lugar, que hoje também faz parte da minha história." (Márcia - AAC)
"O que vi e ouvi durante a visita contarei para as minhas filhas." (Judyr - AAC)
"Talvez não tivesse ido antes por achar que pudesse ser chato e sem muito conteúdo. Devo confessar que me surpreendi, aprendi muito sobre a Maré, pude compreender a história de vida dos moradores mais antigos e fiz uma viagem à minha infância. Agora penso não só em voltar, mas em levar meus filhos para conhecerem o Museu da Maré." (Cinthia Cristina - AAE)
Excelente iniciativa!
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