Texto do Agente Auxiliar de Creche Márcio Nóbrega*.
A ideia ou conceito que se tem de infância foi sendo historicamente construída e a criança por muitos anos não foi vista como um ser em desenvolvimento; com características e necessidades próprias, e sim, como um adulto em miniatura; assim diz o pesquisador francês Philippe Àries em sua obra História Social da Criança e da Família, publicada em 1960. O pesquisador é considerado o percussor da história da infância, pois foi através de estudos realizados por ele com várias fontes, que surgem os primeiros trabalhos na área da História, apontando para o lugar e a representação da criança na sociedade dos séculos XII ao XVII.
Hoje a criança é vista de outra forma, como um "ser" pensante! Procuramos junto as crianças do berçário, trabalhar a autonomia das crianças de forma lúdica, através de brincadeiras e jogos.
Iniciamos o segundo semestre retornando algumas atividades do mês anterior, pois acreditamos ser importante explorar todas as possibilidades das brincadeiras, permitindo que as crianças sejam livres para construírem sua própria autonomia. Procuramos trabalhar como mediadores, a fim de permitir a criatividade de cada criança e estimular sua imaginação.
Retornamos com as atividades de alguns elementos da natureza como a chuva e o vento. Fizemos experimentações com um secador de cabelo, mostrando para as crianças o vento quente e o frio. Realizamos brincadeiras no pátio intenro do EDI, em momentos de recreação e levamos os bebês ao espaço da biblioteca, apresentando o mundo divertido dos contos e das histórias infantis.
Na semana que antecedeu o Dia dos Pais fizemos vários trabalhos manuais em conjunto, como por exemplo, confeccionamos com potes plástico material para pintura e utilizamos os mesmos com os amigos para a criação do quadro familiar construído junto ao amigo no dia da homenagem (dia dos pais) quando utilizamos como material caixas de papelão, fotos, cola coloria, canetinha, fitilhos, entre outros.
*Márcio Nóbrega é AAC e atua no berçário com crianças de 6 meses a 1 ano. A experiência relatada é resultado do trabalho de Márcio, Marielli e Rosângela.
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